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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A lenda do Senhor dos Mares

As chamas das velas tremeluziam a cada vez em que o barco balançava,lançando sombras por toda a cabine, revelando coisas que antes não havia ali.
Frequentemente as velas se apagavam, mas isso já não o incomodava mais, pois seus olhos a muito haviam se acostumado com a escuridão.
Haviam também os sussuros contantes. Em qualquer lugar do Valkíria Negra era possível ouvir os sussuros agonizantes de
todos aqueles que outrora morreram ali.
Mas Tyr estava absorto a tudo isso, extasiado com todo o conhecimento contido em seus livros.
Agora apenas um barulho era capaz de tirar o foco de Tyr: a euforia de sua tripulação quando outros navios se aproximavam.

Assim como Tyr, todos na tripulação do Valkíria Negra eram assombrados pelos sussuros dos mortos, mas todos ja haviam se acostumado.

Conforme o tempo foi passando, aqueles piratas foram perdendo sua humanidade.Os sussuros e os gritos dos mortos passaram a ser
como o som das aves e do mar para eles. O medo e o desespero que antes os atormentavam, agora os alimentam. Há quem diga que
a tripulação do Valkíria Negra nunca dorme.
Como se o Valkíria Negra e o próprio Oceano fossem partes de Tyr, este os conduzia da forma que quisesse, e o Valkíria Negra sempre
ficava em posição vantajosa a quaisquer navios. A sede de sangue dos tripulantes era tamanha que as batalhas dificilmente duravam.
Subjulgar a tripulação de um navio tinha se tornado tão simples quanto nadar para eles.

O badalar dos sinos do navio despertam Tyr de seu transe, e um súbito jorro de empolgação emerge por dentro dele.
Era o sinal de que uma embarcação estava à vista. Era o sinal de que em breve o mar ficaria rubro.

O gargalhar do Profano Imortal era ecoado pelo barco, uma gargalhada carregada de ódio e sede de sangue, algo que despertou as almas penadas
ali presentes e as fez gritar, um grito de dor, ódio e agonia, um grito carregado de terror que ecoou pelo mar.

Quandos as portas do salão do capitão se abrem, após meses fechadas, um cheiro pútrido contamina o ar. Algo nausebundo que profana tudo a
ponto de até a luz do sol se afastar sai junto com o Capitão Imortal Tyr. Os piratas vibram como se fossem hienas prestes a conseguir uma refeição.

Ao horizonte era possível ver uma frota de dez navios Megalanos. Eles traziam a cruz branca num fundo negro envolto de chamas, sinal de que eram
Inquisitores Hospitalários, em busca de acabar com a heresia.

Patéticos.

Os ventos ficavam cada vez mais fortes, uma tempestade vinha aí. Mas os ventos não eram favoráveis ao Valkíria Negra,
pois estes os levariam direto para um ajuntamento de ilhas encurralando-os em relação aos Inquisitores.

As chamas da Coragem e da Fé eram acessas para os cavaleiros, e eles avançavam com bravura para pegar a presa encurralada.
Entre duas ilhas havia um estreito, que os cavaleiros julgavam ser impossível de passar. A vitória estava ganha.

Surpreendentemente a velocidade dos ventos aumentou vorazmente e os navios da frota começaram a perder o controle.
A correnteza estava mais forte e levou dois dos navios a colidirem com as rochas com tanta força que muitos tripulantes
foram arremessados do navio e seu casco fora destroçado levando-os ao naufrágio.

Mas dois barcos ainda era uma troca razoável.

Depois do caos ter diminuído os cavaleiros voltaram a notar: o Valkíria Negra tinha estava habilmente atravessando o estreito entre as ilhas.

Muitos dos navios tiveram que aportar nas ilha pra evitar a colisão com as rochas, e outros acabaram encalhando na costa devido a força da correnteza.

Apenas o navio principal da frota conseguiu seguir pelo estreito. Ao se aproximarem penosamente do Valkíria Negra viram que este estava ancorado no caminho, apenas aguardando.

Era possível ver a ansiedade nos olhos daqueles piratas, que tão frenéticamente prenderam o navio dos cavaleiros e o invadiram.
Neste momento as chamas dos cavaleiros ja estavam extintas. De dez navios só sobrara este.

Cortando os ventos a gargalhada do capitão era audível. Tão má, tão cruel que quando os cavaleiros o viram se aproximar flutuando
entraram em desespero. Um relâmpago salta da mão de Tyr e frita um tripulante, mas o choque afetou todos que estavam próximos.

Depois disso só restou carnificina. Os piratas nunca matavam de uma vez. Sempre havia um longo caminho pra chegar a morte.

Agora só era possível ver terror, sangue e morte.

Os líderes apóstólicos foram derrotados, seus barcos foram encalhados.

Não havia mais saída.

Estavam todos presos.

Nós terrítórios da besta.

Nós domínios do Senhor dos Mares.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A profecia do Caos

No momento em que o grupo escolhido pelo destino, finalmente se encontrou uma pensença
aterradora envolveu a todos com dor e trevas até que suas forças se esgotaram e um sono profundo os dominou.
Ao acordarem meio em transição entre o sono e realidade, viram o xamã louco em transe proferindo palavras ao vento.
Era dificil demais se manter acordado. As únicas palavras que foi possível distinguar foram:



...
E as palavras do grande ancião trarão luz e paz até que Ytarria venha a ruir
...
E as asas do anjo negro iluminarão essas terras com as mais profundas trevas
...
E quando a lua vermelha queimar nos céus um mal que até mesmo os deuses temem ressurgirá.
...
E somente a criança predestinada poderá salvar o mundo deste mal.


E após este momento os céus se tornaram rubros, e a lua vermelha surgiu pela primeira vez.