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terça-feira, 19 de abril de 2011

As Crônicas dos Deuses

           Os primeiros capítulos, até onde chegaram nossas conversas até agora. Lá no meu apartamento provamos que ainda é possível fazer um panteão de todos, a conversa rendeu muito, várias idéias foram discutidas e aperfeiçoadas num verdadeiro trabalho em conjunto. Espero que continuemos criando, apesar de muitos terem "brochado"...

           Essas crônicas são o resultado daquela conversa e de outras que fui tendo com cada um, esporadicamente, E são prova mais do que concreta de que algo está realmente nascendo, deuses antigos estão realmente despertando!







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PRÓLOGO – O BAILE DOS INOMINÁVEIS


           O baile transcorria muito animado. Mal uma música se acabava e uma nova crescia entre os instrumentistas que, contagiados pela animação, eram incansáveis. O salão rodava aos pés dos dançarinos que, embriagados de prazeres sem fim, gargalhavam e dançavam e eram a expressão da pura felicidade. Não faltava comida ou bebida, e grandes poetas gritavam as palavras ideais em ritmos teatrais, harmoniosos com a música e a dança e toda a perfeição reinante no lugar. Seus poemas eram as crônicas de universos inteiros e, enquanto recitavam, nos pés dos que pareciam levitar pelo salão e nos acordes que pairavam no ar, estas histórias ganhavam vida. Reflexo do Caos, tudo era improviso, um poeta se entrecruzava aos outros, e assim a poesia tomava forma.
           A energia saía daquele salão e criava, ao seu redor, aqueles universos, aquelas histórias, aqueles poemas. A cada rodopio de passos leves e precisos, a cada toque melodioso da orquestra, era visível a bela e poderosa energia, tornando a existência possível durante aquela música.
           Seguindo o que apenas acontecia, criavam estes seres de perfeição as crônicas das vidas de deuses, durando até o próximo ponto final. 





CAPÍTULO 1 – UM RETORNO E UMA IDÉIA


E eram nascidos doze deuses,
Doze deuses conservadores,
Temerosos de seus pais;
Filhos de grandes poderes,
De criadores e destruidores,
Doze deuses imortais;
(...)

           – Meus irmãos, trago notícias!
           A mesa farta aguardava o último dos doze irmão, Viatge, o Viajante. Sempre vestido em sua loriga de couro e com a mochila nas costas, cujo interior era muito maior do que o exterior, chegava com um largo sorriso por trás da vasta barba que carregam os que estão sempre preparados para qualquer clima. Apresentava-se alto, mas não tão largo, e seus olhos faiscavam conhecimentos além do alcance de seus irmãos. O grande artista Aris havia decorado o mundo com imagens do mais novo livro de seu irmão que, emprestando-lhe o dom das artes, havia feito. O trato era sempre o mesmo, Aris emprestava seu dom ao irmão e, em troca, conhecia antes de todos os outros irmãos, e com muito mais pormenores, as histórias das viagens de Viatge. Juntos, tinham já uma grande coleção de livros, com as histórias de vários outros mundos. Agora Viatge tomava seu lugar à mesa, enquanto Aris se levantava e começava a encenar uma peça contando as tais novidades.
           Estavam já sentados à mesa Ut Mile, o Cavaleiro, Deus cego da Ordem, principal responsável por manter o Caos, a energia bruta das possibilidades, contida de modo a não haver a criação e a destruição desgovernadas ao redor do mundo. Imenso em todos os sentidos, musculoso e empertigado, sempre sério, a postura orgulhosa como se visse a alma de tudo e todos apesar de seu elmo fechado, que lhe cegava os olhos para abrir sua mente à verdadeira justiça. Natus, Deusa da Existência, indescritivelmente bela, ao mesmo tempo dona do plantio que mantém o mundo e ela mesma o próprio mundo. Mortíferis, Deus da Transformação, consorte de Natus e ceifador de seu plantio, conhecedor dos momentos de todas as mudanças. Morbirus, o belo e galante Deus dos Prazeres e dos Desejos, sua roupa sempre impecável, nenhum fio de cabelo fora do lugar, a pele vermelha como o fogo que lhe arde por dentro, um eterno festeiro e distribuidor de alegrias sem fim. Dolores, Deusa do Medo e da Dor, a sempre deprimida gêmea de Morbirus, com os olhos mareados e a face exprimindo o eterno desespero, responsável pela parcimônia de Morbirus, para desgosto de ambos. Condita, Deusa da Paz, mulher bem feita de olhos brancos e voz melodiosa, capaz de parar guerras com apenas um gesto, espalhando sempre harmonia ao seu redor. Telum, o Artesão, Deus da Força, sua baixa estatura compensada por sua longa barba e seus músculos plenos, ideais. Orgulhoso do templo que erguera para a reunião e das armas portadas por cada um de seus irmãos, suas criações mais amadas. Vis, a Destruidora, Deusa da Guerra, ao mesmo tempo melhor amiga de Telum e pior inimiga, por dar utilidade a suas armas, porém à custa da destruição de toda outra criação. Temeris, aquela que nunca desiste, Deusa da Coragem, mulher teimosa e geniosa, de cabelos ruivos e olhar quase amedrontador. E Stultus, o Ilusionista, Deus da Magia, de corpo esguio e mente ágil, seu único olho inquieto a se mover por toda a face, o mais novo dos deuses, e também o mais aberto, sempre buscando maneiras de interagir com seus irmãos, de fazer parte do todo.
           Desta vez, porém, Viatge estava mais inquieto, mais impaciente. Sequer esperou que seu irmão terminasse sua apresentação, falando logo a todos sobre o que vira no mundo que havia visitado:
           – Eles criam, irmãos. Assim como fomos criados, eles criam também. Criam raças com potencialidades, com possibilidades. Nosso mundo é parado, não fazemos nada que não ficarmos uns entre os outros, e nada acontece, nada se move. Mortíferis, meu irmão, não têm feito bem o seu trabalho! Morbirus, onde está desejo de novidades? Natus, o que há com seu ventre, que apenas mantém e nunca cria?
           – Meu irmão, estamos bem assim, nesta vida simples e boa. Temos todo um mundo apenas para o nosso deleite, não há mais o que desejar! - Era Morbirus, falando entre um gole duma bebida com sabor de gargalhadas e um pedaço quente dum bolo de abraços fraternais.
           – Eu gosto da criação - falava Aris, sentando-se à mesa com os irmãos. Seu corpo ágil movendo-se ligeiro e leve, suas roupas coloridas e o chapéu de três pontas emprestando ainda mais beleza à mesa, enquanto os guizos do chapéu soavam melodias que apenas um Deus das Artes poderia realmente criar.
           – Não posso negar minha vontade, - Natus falava desta vez - mas tenho um certo receio com relação a isso, como uma voz no fundo da minha mente gritando um alerta que não consigo entender. Não sei no que isso resultaria... mas podemos considerar a idéia.
           A partir de então começou a algazarra. A Deusa da Existência havia aberto uma brecha, havia concordado, e sua opinião era muito importante para os demais. Ainda assim, os ânimos se exaltavam tanto pela idéia quanto pelo desacordo entre os deuses.
           Apenas Morbirus permanecia calado. Somente observava. Com seu grande olho, observava. 





CAPÍTULO 2 – RAIZES


Sem razão para a existência,
Sem grandes transformações,
Na criação apenas se pensa,
Por trás muitas maquinações,
Idéias a muito nascidas,
No seio das grandes paixões;
(...)

           Os irmãos estavam dispersos, cada um focado em seus afazeres ou em suas diversões. Haviam cessado as discussões por enquanto, cada um organizando sua mente. Natus e Mortíferis dançavam sua eterna dança, florescendo e ceifando e tornando a florescer para novamente ceifar. Nunca poderiam realmente se tocar, a proibição vinha de um algo maior em suas mentes, como o eco de consciências acima do alcance de seu entendimento, que lhes dizia que muito aconteceria se houvesse na existência alguma transformação. Era, porém, difícil se controlar, e depois da discussão, ambos se olhavam com outros ares. Com certeza eram os mais afetados pelo tema, os cônjuges que jamais consumariam seu casamento.
           Aris e Stultus visitavam a oficina de Telum, os três eram grandes representações da força criativa e, inconscientemente, conversando apenas com seus olhares, começaram a fazer pequenos bonecos, Telum dando-lhes substância, Aris moldando-lhes as formas e Stultus batizando-os com a própria criação, a magia. Quando se deram conta, destruíram seu trabalho, receosos do que poderiam fazer seus irmãos se soubessem que os três se adiantaram à reunião seguinte, em que votariam por criar ou não. Aris, no entanto, guardara dois bonecos em um de seus muitos bolsos. Gostaria de tê-los mostrado a Viatge, que ele sabia ter a mente mais aberta, que era tão sábio, mas o irmão viajava novamente, pesquisando outros mundos, pesquisando criações.
           Numa cratera que doía em Natus, Vis sentia os músculos tremerem ansiosos. Dolores, em sua caverna, escondida de todos, sentia os sentimentos da irmã. Sentia a ansiedade de Vis por causar dor, por destruir.
           Ut Mile não conversava com ninguém, não se aproximava de ninguém. O que quer que pensasse sobre o assunto, não diria antes da hora marcada para isso.
           Condita também era sentida por Dolores, mas era uma sensação diferente. Condita tinha medo. Sabia muito bem que dificilmente haveria paz nesta tal criação. Temeris tentava lhe encorajar, usava discursos grandiosos e gestos incontidos, tentando mostrar à irmã as possibilidades. Não sabia exatamente por que fazia aquilo, mas havia começado e não mudaria de idéia por nada.
           Com seu olho que apenas sabia desejar, Morbirus tinha seus planos, que não se revelariam antes da certeza de realização. A muito que esperava por uma reunião como aquela, e agora, com os ânimos exaltados, tinha espaço para o quê a muito pensava fazer. E, principalmente, tinha Vis e Condita a ocuparem sua irmã gêmea.


 

Continua...



domingo, 17 de abril de 2011

Isaac Thull Bocs


Aprofundou-se em Artes Ocultas desde cedo, por se interessar em enigmas.
Após os primeiros anos de estudo (ainda muito novo, aos 15 anos), enquanto explorava uma masmorra, escorregou. E desde então, sua vida mudou.
Sua inicialização no oculto se deu através de seu pai, um professor de História na capital de Ytarria e sua mãe, uma artista muito conhecida.
Desde pequeno ia à masmorras antigas com seu pai, sua mãe e um amigo do pai, o “detetive e aventureiro” Oliver Kresden.
Durante uma exploração de masmorra, onde seu pai, Danton Thull Bocs, havia encontrado provas de um deus cultuado há centenas de anos, sua mãe, Issante Marlinn Bocs, fazia os desenhos e captava os detalhes artísticos dessas explorações, enquanto Oliver cuidava da segurança. Isaac aprendia tudo. Achou um talismã, uma chave que abriu sua mente. Ele entrou em estado de coma por uma semana, deixando seus pais preocupados.
Quando despertou começou a ouvir vozes e criaturas apareciam para ele, contando histórias antigas.
Desde então, junto com seu pai, sua mãe e Oliver, foi treinado para aprender mais sobre este conhecimento e para ensinar mais, não só para seus pais, mas também para a sociedade.
Agora, já adulto, deixou seus pais em casa e foi atrás do “chamado oculto”, uma voz que falava sobre uma mudança no padrão.
Para ele, tudo está interligado, tudo está conectado e ele quer conhecer mais sobre o padrão.


Rafael "Ace" Juri

E ai pessoas, meu primeiro post, é para me apresentar! uhauha

Bom como todos devem saber, foi permitido minha entrada no grupo de vocês.
A partir de agora, vou apresentar meu char, e possiveis ajudas para campanha.
Se algo sair fora dos padrões me expliquem (acho que não jogo gurps a uns 2 ou 3 anos, e foi uma aventura simples)


Bom é isso
See you space Cowboys

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Magias mais equilibradas

Não sei por que, mas hoje estava me lembrando das magias de bloqueio e me recordei de seu poder frente a outras defesas.

Pensei então em levantear um tópico para revermos algumas magias que achemos muito poderosas, ao ponto de desequilibrarem os combates. Conforme formos vendo os problemas, vamos relatando-os aqui nos comentários, inclusive com soluções possíveis.