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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O conto de Slave "O grande"

Por Salitas K. Grievam - o bardo Meio-elfo.

Eu tinha apenas oito anos quando meu pai disse,-"Você já é um homem.", e mandou-me obedecer as ordens daquele senhor,pra que meus irmãos e irmãs tivessem uma chance de chegar a minha idade.As coisas estavam difíceis e meu pai e eu trabalhávamos todos os dias pra recebermos o suficiente pra alimentar duas pessoas, pena minha família ser formada por sete.Meus irmãos são pequenos e merecem uma chance, quem sabe um deles consegue se tornar um comerciante de sucesso, ou até mesmo, participar das missas em dias "santos", seria uma honra.
Meus dias não foram fáceis, suei, sofri, corri, lustrei, aprendi, apanhei. pode parecer mentira, mas essas palavras faziam parte do meu cotidiano. Meu "senhor" era um bom homem, corruptível como qualquer outro, mas um bom homem. Depois que as terras que ficavam ao sudoeste de Mégalos perderam espaço em estratégia política, muitos títulos da nobreza foram retirados, fazendo com que alguns nobres cometessem até suicídio. Meu "senhor" então, começou a agir de forma estranha, comparado a outros cavaleiros da ordem.
Em primeiro lugar, ele ensinava os filhos de nobres a lutar e ganhava muitas moedas, que não iam pro templo. Segundo começou a pegar rotas alternativas longe das rotas comerciais e evitava falar com os chefes da milícia local. Em terceiro passei a ser castigado com uma freqüência maior e dessa vez por coisas que não tinha feito, como roubo, dividas de jogos, insultos a nobreza e até mesmo por roubar a pureza de garotas que sequer vi o rosto. Acontecia com muita freqüência, e não importava o tamanho da cidade, sempre sobrava pra mim.
Uma coisa aprendi e é que um cavaleiro não gosta que mexam em seus tesouros, pois são santificados, há quem diga que foram santificados pelo próprio "Papa". E são eles: o escudo, a espada, a sacola com doações ao santo senhor Jesus e o cavalo.
A minha vida era obedece-lo pra que meus irmãos sobrevivessem. Limpeza, disciplina e silêncio era o que ele exigia de mim.-"Slave. Sele meu cavalo, temos que partir ago...", tentou dizer com todo aquele sotaque nortista, mas não chegou a terminar a sentença. Uma flecha acertou-lhe a garganta, fiquei paralisado olhando-o gorgolejar por socorro ou por Deus, talvez. Então percebi que por mais santo que seja o título que o homem tem, ele morreu ali, deitado sobre seu escudo, com a espada na bainha, tentando alcançar a sacola de doações do santo senhor Jesus, enfiando a cara na merda de seu cavalo.Dei graças por ser um escravo e não ter tesouro algum, mas agora sou um homem livre, e a liberdade é o meu maior tesouro, e tenho que fazer o meu melhor, pois no fim, os tesouros de sua vida estarão lá em seu julgamento final e serão eles a platéia e o próprio carrasco.

4 comentários:

  1. ai galera foi mal mais foi só agora que escrevi algo sobre meu personagem... e uma coisa que não tinha falado ( na verdade esqueci mesmo, pois a planilha não estava atualizada) é que ele tem gigantismo, ele mede cerca de 2,30 m com 18 anos.

    desculpem os erros e tentarei melhorar na próxima vez que postar algo....

    espero que gostem flw o/

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  2. "Ao nascermos lutamos com todas as nossas forças para te-la, mas ao crescermos acabamos perdendo este ímpeto. A vida fácil ou a crença em algo maior acaba nos tornando moles.
    O Homem deve lutar, pois apenas lutando pode conseguir a tal liberdade realmente.
    É necessário encontrar a mesma vontade que tinhamos em nosso nascimento, para erguer nossas espadas contra homem, elfo, besta ou deus que tente cegar nossos olhos, fechar nossas bocas, tapar nossos ouvidos ou tirar-nos de nossos lares"

    -Arson, O Renegado do Norte.

    "Que vossos inimigos caiam aos milhares, e que sua espada seja tão conhecida quanto o céu acima de nossas cabeças"

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  3. Olhando para baixo, o gigante vê uma pequena criatura, quase uma criança, ao seu lado, com um odre de aguardente na mão e o olhar distante. A pele esverdeada, mas bem clara, quase lembrando um humano, não engana ninguém, é um goblin. Apoiado numa lança que é quase o dobro de sua altura, mas não chega próxima da altura do grande homem, o goblin fala sozinho, mas ainda assim, aparentemente, é uma conversa. "Se tem uma coisa que eu aprendi na vida é que não existe vida fácil. Talvez você ache a minha vida mais fácil do que a sua, talvez eu ache a sua mais fácil do que a minha, mas cada um sempre vai achar a própria vida a mais difícil de se viver." - O pequeno finalmente olha para o gigante, como se apenas naquele instante percebesse sua presença - "Sabe, gosto de pessoas como você. Pessas que REALMENTE sabem o que é uma vida difícil. Os melhores amigos que já tive na vida eram assim também. Pessoas assim não fazem corpo mole, não se entregam ao medo. Estes meus amigos diziam que o melhor pra afastar pensamentos ruins era uma boa briga, uma briga de taverna, daquelas como devem ser as brigas de taverna, sem armas, apenas olhos roxos e risadas." - O baixinho continua olhando para o gigante e oferece um gole do odre - "Aceita um gole? Bem, acho que agora vou voltar àquela taverna e mostrar pra aquele taverneiro e o povo da milícia que não devem brincar com meus amigos." - O gobin sorri um sorriso sincero de orelha a orelha, e corre.

    - Stein Meio-Orc

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  4. A estatura deste humano não é nada se comparado ao tamanho de seu coração. Quando o conheci, percebi pelo seu olhar que a sua história trazia consigo mais do que suas palavras podiam contar. Ainda nos conhecemos pouco, mas desde então o espírito sereno deste homem tem me ajudado a seguir na busca por paz entre os povos, pois Slave é a prova que não existe sofrimento que não possa ser curado fora dos campos de batalha. Os verdadeiros heróis vencem as batalhas muito antes de desembainharem suas espadas.
    Que a paz do eterno se mantenha com você, nobre amigo.

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